Caboclos d'água e as sereias , duas raças aquáticas inteligentes ?

Como o nome já diz , Esquadrão OVNI trata principalmente de OVNIs .Mesmo assim, postamos aqui assuntos que são relacionados a outros mistérios tão intrigantes quando nosso assunto predileto.

Caboclo D'Agua

 (Ou Nego D'Agua, ou Bicho D'Agua) é uma criatura que tem sido vista nas regiões de Ouro Preto, Mariana e Barra Longa, no estado de Minas Gerais. Habita o rio São Franscisco e outros rios menores, como o Rio Gualacho, em Barra Longa.





1. Descrição.

A criatura é descrita como um ser muito feioso, que mistura pássaro, galinha, macaco e lagartixa. Teria também a pele cor de bronze e seria muito 'troncudo' e musculoso, com uma pele tão dura que nem balas conseguem penetrá-la e tem apenas um olho grande na testa. Não há detalhes sobre sua altura, além de uma descrição que diz que ele teria o 'tamanho de um homem'. Nada com agilidade e raramente deixa o rio.
Acredita-se que o Caboclo D'Agua viva no fundo de uma gruta de ouro, mas sua localização é desconhecida.
(Estátua do Nego D'Agua, no rio São Fransisco)
O Caboclo D'Agua seria um ser que protege as águas dos pescadores. Afunda barcos e há relatos de que ele teria matado um homem; não há detalhes da morte deste tal homem, mas possivelmente ele teria sido puxado para o fundo d'agua pela criatura. Ele também teria alguns poderes, como a capacidade de se transformar em outros animais para enganar os navegantes e virar seus barcos.
Mas ao mesmo tempo que é conhecido por suas maldades, o Caboclo D'Agua também pode trazer pesca farta aos pescadores que lhe agradarem; se ele não gostar de algum pescador, este jamais conseguirá uma boa pesca.

2. Avistamentos

As notícias mais recentes sobre o Caboclo D'Agua datam de Junho de 2011, quando ele causou uma onda de avistamentos em Minas Gerais, especialmente nas cidades de Mariana, Barra Longa e Ouro Preto. Embora dizem que moradores mais antigos das cidades já contavam histórias sobre ele antes deste surto.

(Reportagem do Jornal Nacional sobre o Caboclo D'Agua)

O folclore brasileiro teria muita influência sobre a criatura, e várias lendas diferentes surgiram para explicar de onde tal ser teria vindo. A mais conhecida delas provém de Mariana, que conta que o Caboclo D'Agua seria a reeincarnação de uma mulher que, no século 16, matava crianças e fazia sabão com elas.

Não se sabe ao certo quem foi o primeiro a avistá-lo, tudo o que se tem são relatos de alguns moradores e pescadores que passaram pela área e o viram, como os vistos nos vídeos. Aproximadamente 30 pessoas já o viram em Minas Gerais e em áreas do rio São Francisco, que ocupa quatro estados brasileiros (Minas Gerais, Bahia, Sergipe e Alagoas).
(Retrato-Falado do Caboclo D'Agua)

Os moradores andam tão assustados com a criatura que foi criada a "Associação de Caçadores de Fantasma", grupo formado pelo professor Milton Brigolini, de Mariana - MG, e cujo objetivo é coletar relatos das aparições e tentar capturar o bicho usando equipamentos de alta tecnologia.

Além disso, a associação está oferecendo uma recompensa de R$10,000 (Dez mil reais) para quem conseguir capturar ou pelo menos tirar uma foto do bicho! (Não existe uma foto sequer dele ainda, apenas desenhos.)

3. Proteção

Para evitar ser atacado pelo Caboclo D'Agua, pescadores utilizam algumas técnicas que dizem funcionar muito bem: Esculpir as famosas carrancas na proa dos barcos, para afugentar o ser; cravar uma faca na parte de baixo do barco, pois dizem que o aço assusta a criatura (E também remete à crença comum de que este material afasta manifestações sobrenaturais); e lançar fumo na água, já que dizem que isso acalma o Caboclo D'Agua, jogar fumo durante um ataque também ajuda.
(A famosa carranca, usada também pra afastar o bicho)

Agora fica a tão famosa pergunta: Real? Mito? Será mesmo que alguma coisa habita as águas dos rios mineiros? Quem sabe...

Sereais

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Segundo uma teoria, alguns hominídeos seriam semiaquáticos. ©Discovery
Por Victoria Bembibre
Você já deve ter se perguntado se alguma criatura mítica ou fantástica existe de fato, ou se essas figuras são fruto da imaginação de algum louco ou artista. As sereias são seres descritos minuciosamente em relatos, livros e filmes, mas será que elas existem ou existiram em um passado remoto?
Uma das teorias é a Hipótese do Macaco Aquático: ancestrais mais ou menos próximos dos humanos teriam adotado, durante um certo período, um estilo de vida semiaquático na costa africana, seja pela necessidade de buscar alimento na água ou de defender-se de predadores.
De qualquer modo, esse fato pode ter influenciado sua evolução, gerando uma subespécie anfíbia, enquanto outros hominídeos mantiveram uma existência puramente terrestre.
Embora tenha sido abandonada ao longo dos anos, ao menos três estudiosos – Max Westenhofer, ideólogo, Sir Alister Hardy, biólogo marinho, e Elaine Morgan, escritora feminista – se dedicaram a desenvolver essa teoria.
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Cientistas descobriram indícios de espécies semelhantes às sereias. ©Discovery
Há múltiplas explicações que justificam a Hipótese do Macaco Aquático, entre elas:
1. O fato de sermos os únicos primatas que não tem o corpo totalmente recoberto por pelos, uma condição só existente em ambientes aquáticos ou subterrâneos.
2. Os humanos são os únicos mamíferos bípedes. Essa transformação não ocorreria facilmente na savana africana, onde evoluíram os primeiros homens. Já na água, o corpo humano tende a manter essa posição.
3. A respiração do ser humano é diferente da de outros mamíferos, já que temos a capacidade de controlá-la voluntariamente. Tal como os mamíferos marinhos, podemos inalar o ar necessário para mergulhar e depois voltar à superfície para respirar.
4. Assim como os mamíferos aquáticos, e ao contrário dos terrestres, os humanos possuem uma reserva de gordura que retêm durante todo o ano.
5. As lágrimas, a sudorese excessiva e a porção de pele que separa o polegar do dedo indicador sugerem antepassados aquáticos segundo os adeptos da teoria.
6. Por último, nossa facilidade de nadar, em comparação à falta de jeito de muitos mamíferos terrestres na água, sugere que evoluímos de seres aquáticos.
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As sereias teriam uma linguagem tão complexa e desenvolvida como a dos humanos. ©Discovery
Os detratores descartam a teoria enfatizando, por exemplo, que existem muitos mamíferos aquáticos totalmente peludos, como lontras e castores. Por outro lado, nenhum mamífero aquático é bípede, e o mais importante, em nenhum momento foram encontrados vestígios fósseis que comprovem a existência de “macacos aquáticos” ou sereias.
No entanto, nos últimos anos, diversas pesquisas sugerem a possibilidade de existirem criaturas aquáticas com uma linguagem tão complexa como a do ser humano, o que fez ressurgir a hipótese das sereias.
Segundo novos estudos, alguns hominídeos podem ter passado por uma adaptação evolutiva ao ambiente aquático, transformando as duas pernas em uma cauda que lhes permitisse nadar com mais facilidade.
E você, no que acredita? Será que as sereias existem mesmo?